Adão de Souza
Ribeiro
Esta dor que me consome
Entre as tantas dores mil.
Sofre e só grita seu nome
Mas você nunca a ouviu.
São pedidos de socorro,
Não quero morrer amor.
Ainda sou muito novo,
Coração pede por favor.
Chame o cardiologista,
Ou o meu amigo poeta.
Se não vierem, insista.
Eu sei, a morte é certa.
A paixão não perdoa,
Faz o homem escravo
Não é um sofrer à toa
Dá coice, burro bravo.
Amor tem dó de mim,
Você é o eu que desejo
E não me deixa assim.
O remédio é seu beijo.
Peruíbe SP, 20 de
setembro de 2023.
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