quarta-feira, 20 de setembro de 2023

CLEMÊNCIA, AMOR!

 

Adão de Souza Ribeiro

Esta dor que me consome

Entre as tantas dores mil.

Sofre e só grita seu nome

Mas você nunca a ouviu.

 

São pedidos de socorro,

Não quero morrer amor.

Ainda sou muito novo,

Coração pede por favor.

 

Chame o cardiologista,

Ou o meu amigo poeta.

Se não vierem, insista.

Eu sei, a morte é certa.

 

A paixão não perdoa,

Faz o homem escravo

Não é um sofrer à toa

Dá coice, burro bravo.

 

Amor tem dó de mim,

Você é o eu que desejo

E não me deixa assim.

O remédio é seu beijo.

 

Peruíbe SP, 20 de setembro de 2023.

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