sábado, 26 de outubro de 2019

AS MADEIXAS DE MADALENA


Adão de Souza Ribeiro

As madeixas de Madalena
Tinham elas, encantos mil.
Era assim, um lindo poema,
Escrito com amor, fio a fio.


Madalena esbanjava graças,
Com seus belos seios fartos.
Eu sei, eram atraentes taças,
Não são histórias, são fatos.


Ela tinha o dom da sedução,
Com aquele manso gingado.
Foi assim que meu coração,
Sem querer, por ela, fisgado.


Madalena, por onde tu andas?
Em que coração, habita agora?
Amada, as saudades são tantas,
De tristeza minha alma chora.


Madalena, tua linda madeixa,
Bailando suave à distância,
Assim sem querer me deixa
Eterna lembrança da infância.

Peruíbe SP, 26 de outubro de 2019.

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