segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A SOLIDAO

Eu não sei quem inventou,
Meu Deus, a tal de solidão:
Penso: Quem nunca amou,
Um ser vazio, sem coração.

Peço então, que desinvente
Antes que me enlouqueça,
Disso sei, sofre muita gente
Ataca coração, alma, cabeça.

Se durar por longo tempo
Perde-se a beleza da vida.
A alegria vai com o vento
Morre coração, alma grita.

Solidão sei: não se inventa,
Na verdade, esquece, apaga
Se fôr morte, que seja lenta
No corpo da pessoa amada!

Peruibe SP, 23 de outubro de 2012

Um comentário:

Unknown disse...

Caro Adão ,quando visitei seu blog não imaginei que fosse ter uma leitura tão incrível ,a qual se referia a Paulão e Ana Preto. Pois quando comecei a ler ,parecia não ter fim ,mas segui em frente sem pestanejar ,não conseguia parar de ler imaginando o final dessa história .Mas enfim, essa foi uma das melhores leituras que tive ate o momento."Sem querer puxar sardinha pra ninguém",vc até que daria um bom jornalista.Um abraço e até breve.