Ouço a canção doce da chuva
Que em nota, de pingo a pingo,
Massageia como a suave luva,
Este meu coração, de menino.
Na dança das gotas, a melodia
Faz relembrar a tenra infância.
Que o poeta na asa da cotovia
Tocava a flor e sua fragrância.
A chuva, canta a linda canção
Que o coração feliz escreveu.
E a amada com toda a razão,
Faz dele seu amor e se deus!
A chuva calma corre pela rua
Em busca do seu rio e do mar
É como o poeta a amada sua,
Encontrasse-a no verbo amar.
O cheiro doce da relva molhada
Desperta no poeta, seu desejo
Que desliza no corpo da amada
A chuva pára, mas não o beijo.
A amada sacia e o poeta ama,
A chuva segue, a noite chega.
E os dois cansados na cama,
Dormem em paz, assim seja!
Peruíbe SP, 25 de dezembro de 2011
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