terça-feira, 23 de agosto de 2011

GALOPES DA INFANCIA

Lá vem minha infância
Montada num alazão
Galopando no tempo
Sem pressa, sem razão.
Lá vem minha infância
Em noites de sereno
Com olhar no passado
Brincando de inocente.
Lá vem minha infância
Correndo pela calçada
Saudando a sua vida
E dela achando graça.
Lá vem minha infância
Vestida de rara beleza
Numa linda constelação
De milhões de estrelas.
Lá vem minha infância
Banhada de santidade
Tão bela e tão simples
Despida de vaidade.
Lá vem minha infância
Assim de pulo em pulo
E também lá vou eu
Sem pensar no futuro.
Peruíbe SP, 23 de agosto de 2011

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