É preciso que eu tome as rédeas
As firmes rédeas deste meu eu.
E que não precise correr léguas,
Em busca de algo que se perdeu.
É preciso que tenha o domínio,
Longo domínio do meu futuro.
E que não me perco no fascínio,
De algo assim nebuloso, escuro.
É preciso que eu não me perca,
Numa estrada longa e tortuosa,
Porque pode haver tanta beleza,
Em outras floras, não só na rosa.
É preciso que eu acorde cedo
Bem cedo, antes do alvorecer
Para que reste segredo, medo
Do que um dia pode acontecer.
Peruíbe SP, 29 de outubro de 2013
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