Somos assim, minha esposa eterna
Dois corpos nus, calados e suados,
Sob leito sagrado da longa espera
Feito dois corações entrelaçados.
Todos nossos desejos ali despidos
Saciando as nossas almas gêmeas.
E o beijo, feito a flecha do cupido,
Excitando-nos, até perder o juízo.
Em silêncio, é declarado o amor.
E em paz repousa a doce amada
Pois o seu prazer de flor em flor,
Perfuma o leito e a madrugada.
O calor, o suor, o cheiro, o toque,
Numa busca incansável do prazer
Há um mistério que nos envolve,
Se não é o amor, o que pode ser?
Peruibe SP, 29 de fevereiro de 2012
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