Adão de Souza
Ribeiro
Lá nas ondas do mar
Navega uma jangada
Ela contempla o luar.
Preocupa com nada.
Longe ficava a areia
Perto era o horizonte.
Jangada parecia sereia
De uma beleza elegante.
Vento beijava a proa
A lua tocava a vela.
A noite sorria atoa,
Nada era mais bela.
Jangada era a mulher,
Enfeitava meu coração.
Não era beleza qualquer
Era a luz na imensidão.
Oh minha jangada minha
Mil vezes te quis pra mim.
Por aí, ao navegar sozinha,
Leva-me pelo mar sem fim.
Peruíbe SP, 28 de
agosto de 2024